Table of Contents Table of Contents
Previous Page  20 / 80 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 20 / 80 Next Page
Page Background

20 INFRA

Outsourcing & Workplace

corporativos possuem sistema de ante-

cipação de chamadas, o que aumenta

a capacidade de transporte de um con-

junto de elevadores e economiza até

30% da energia consumida por eles.

Já os sensores de gás carbônico,

que estão interligados ao sistema de

automação, medem e monitoram cons-

tantemente os níveis de gás nos am-

bientes instalados. Desse modo, o ar

condicionado fica em stand by, somen-

te sendo ligado quando é detectada a

presença de gás (pessoas respirando),

permitindo o gerenciamento do consu-

mo de energia de forma eficiente.

“Este é um dos prédios mais moder-

nos e eficientes do País. Possui redun-

dância (força reserva) em quase todos

os sistemas, de forma a garantir a ope-

ração contínua em caso de manuten-

ções preventivas e corretivas, de falhas

de sistemas ou de falta do fornecimen-

to de energia pela concessionária”, afir-

ma a Executiva da BSP Empreendimen-

tos Imobiliários.

FACILITIES X ACOMPANHAMENTO

É importante ressaltar o papel da

área de facilities durante o projeto. In-

felizmente, a maioria das empresas

não possui uma equipe de operação

acompanhando a obra, e isso pode ge-

rar um impacto negativo futuramente.

“Quando a obra é entregue, não tendo

havido participação da equipe de facili-

ties na concepção do projeto, o escopo

contratado pode não ter atendido com-

pletamente as demandas da operação.

Dessa forma, podem surgir necessida-

des de adaptação pós-obra, gerando

retrabalhos e despesas adicionais e,

ainda assim, eventualmente não aten-

dendo por completo a operação. Como

exemplo, essas lacunas podem ir des-

de áreas de apoio dimensionadas de

forma insuficiente (depósitos específi-

cos) até demanda por energia elétrica

contratada abaixo da necessidade. Por

essa razão, é importante que a equipe

de facilities participe da concepção do

projeto, apresentando desde o princí-

pio a visão do operador”, destaca Deák,

Diretora de Edificações Privadas e In-

dústrias da Concremat Engenharia.

“No caso do Bradesco Alpha Buil-

ding, a ação das áreas envolvidas do

cliente (Gestão de Obra e Gestão de

Propriedades) foi exemplar, pois houve

a participação de quem opera na con-

cepção do projeto e a entrega está sen-

do feita sem sobressaltos nesse senti-

do”, ressalta Deák.

Para finalizar, é preciso que as em-

presas compreendam que a gestão de

projetos é extremamente importante

para conquistar resultados positivos.

“Diria que são fundamentais ter domí-

nio do escopo, entendimento das ne-

cessidades reais do cliente, boa comu-

nicação com todas as partes (cliente,

projetistas, construtora, instaladoras e

demais fornecedores), um bom plane-

jamento inicial, controles na medida

certa e flexibilidade para se adaptar

às alterações que acontecerão ao lon-

go do empreendimento. Para tanto, é

essencial ter uma equipe qualificada e

bem dimensionada e uma metodologia

robusta de gerenciamento”, define a

executiva da Concremat.

 Este é um dos

prédios mais modernos

e eficientes do país.

Possui redundância em

quase todos os sistemas,

de forma a garantir a

operação contínua em

caso de manutenções

preventivas e corretivas 

Thais Polegato

, Diretora da BSP

Empreendimentos Imobiliários

O empreendimento

foi planejado

e construído

seguindo as

melhores práticas

internacionais

na eficiência

energética, uso de

recursos naturais,

compliance e

controle de riscos

Divulgação