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Outsourcing & Workplace
nal do País, beneficiando suas micro e
pequenas indústrias.
Por ser diversificada, a crise aportou
de forma diferente em cada segmento.
“Não somos forte em bens duráveis
nem no setor automobilístico. Alimen-
tos, medicamentos (Goiás é segun-
do maior polo farmacêutico do País)
e insumos energéticos que são mais
fortes. Por isso, sofremos em menor
intensidade em período de crise, por-
que as pessoas tendem a adiar menos
a compra desses itens”, explica o coor-
denador da Fieg. Ele acredita que a re-
tomada do crescimento de fato deva
acontecer apenas em 2017, mas des-
taca a importância de se estar atento
às possibilidades e ao futuro. “Os pe-
ríodos de crise são também de oportu-
nidades. As empresas que estudarem e
vislumbrarem investimentos agora vão
aproveitar melhor as oportunidades
que surgirão a partir de 2017”.
Aproveitar as oportunidades e inves-
tir não significa apenas aplicar grandes
verbas. “Quando se fala em investimen-
to, muitos empresários pensam apenas
em coisas grandes, mas ele pode estar
relacionado à capacitação da mão de
obra, melhoria do processo de produ-
ção, tecnologia e, principalmente, me-
lhorias no processo de gestão. Como
em Goiás temos uma cultura nova no
setor industrial, ainda podemos melho-
rar muito”, acrescenta.
É nesse contexto que o profissional
de Facilities pode se destacar, atuando
como um aliado em qualquer setor, tra-
zendo soluções mais eficientes e, por-
tanto, mais rentáveis. E, assim, ajudar
a fazer com que o trevo do País tenha o
mesmo efeito de um trevo da sorte.
PANORAMA ECONÔMICO DE GOIÁS