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Outsourcing & Workplace
RIO 2016
Conheça as
responsabilidades e
os desafios da área de
facilities na organização
dos Jogos Olímpicos e
Paralímpicos
RIO 2016
|
por Alexandre Raith
D
esde outubro de 2009, quando o
Rio de Janeiro foi escolhido como
cidade-sede dos Jogos Olímpicos e Pa-
ralímpicos de 2016, o País vivenciava a
expectativa de assistir às competições
e, sobretudo, de ver finalizada as obras
de infraestrutura viária, aeroportuária,
hoteleira e de serviços necessárias para
receber cerca de dois milhões de turis-
tas brasileiros e estrangeiros.
A construção do Parque Olímpico,
Vila dos Atletas e arenas, as reformas
dos estádios e a ampliação do sistema
de transporte público também faziam
parte das responsabilidades da cidade-
-sede. E qual seria o papel dos facilities
management na organização desse
megaevento esportivo?
O trabalho da área de FM do Comitê
Olímpico Internacional (COI) precisou
apoiar todas as necessidades de um
time de quatro mil colaboradores e
dois mil terceiros para atender à dinâ-
mica desse ambicioso projeto. Além de
gerenciar e direcionar os serviços para
três públicos diferentes: profissionais,
competidores e espectadores.
“A área de facilities da Sede Admi-
nistrativa teve papel fundamental, pois
ainda no período de planejamento
pôde trazer para a execução da obra
uma análise fria de sua operação, mol-
dando-a para uma manutenção produ-
tiva e de fato preventiva”, afirma Daiane
Ramos, Gerente Administrativa e de Fa-
cilities da Rio 2016.
Segundo Daiane Ramos, a equipe
de FM, composta de 257 funcionários,
também teve o papel de criar as polí-
ticas com base nas orientações do COI
e de pensar como esses procedimentos
poderiam se adaptar como modelos
para as instalações de competição. E
eram inúmeros.
“Planejar, orçar e publicar escopos
técnicos para todas as contratações e
prestações de serviços da instalação, de
limpeza, recepção, copa e catering, cen-
tral de recebimentos e logística, opera-
ção de auditório e eventos corporativos,
Rio2016/Gabriel Heusi
Estádio Olímpico - Atletismo