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OTEC
+ desempenho, + eficiência, + sustentabilidade.
GUIA DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
SUSTENTÁVEIS
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Uma importante prática durante a
operação das edificações é a implan-
tação de um plano formal de manu-
tenção preventiva. Ela está diretamen-
te relacionada à economia financeira,
uma vez que preserva a capacidade
de operação dos sistemas e, conse-
quentemente, sua produtividade. Eis
alguns ganhos: 1) Evita a depreciação
dos equipamentos e sistemas ou o des-
virtuamento do uso; 2) Mantém o ciclo
de vida útil destes; e 3) Otimiza a sua
eficiência enquanto consumidores de
energia. Para tanto, atente para as se-
guintes implementações:
• Inspeção dos dampers para assegurar
que estão selados adequadamente;
• Limpeza anual das super-
fícies das serpentinas;
• Substituição periódica dos fil-
tros dos sistemas de AVAC;
• Verificação da vedação das portas e
das janelas, de modo a reduzir a in-
filtração de ar de áreas climatizadas;
• Avaliação das condições dos ven-
tiladores para sanar qualquer
causa que possa reduzir o fluxo
de ar, inclusive fibras e poeira;
• Previsão de regulagens periódicas do
sistema de AVAC (as economias típi-
cas obtidas com tais regulagens são
superiores a 10% de seu consumo);
• Redução da velocidade dos
ventiladores, quando possí-
vel, e ajuste das correias;
• Checagem periódica das con-
dições dos termostatos (cali-
bração a cada seis meses);
• Verificação dos controles dos sis-
temas para mantê-los regulados;
• Inspeção dos dutos para a iden-
tificação e correção de vaza-
mentos e limpeza de poeira;
• Reparos dos componen-
tes dos sistemas;
• Checagem das condições dos moto-
res, válvulas, dampers e conexões;
• Verificação e manutenção da
integridade de sistemas de as-
piração e vedações do siste-
ma de vapor de caldeiras.
CONSUMOS DE ENERGIA –
OPORTUNIDADES DE REDUÇÃO
AUDITORIA
Consiste no levantamento e análise
do uso da energia, considerando: siste-
mas elétricos, de AVAC (Aquecimento,
Ventilação e Ar Condicionado), ar com-
primido, motores, vapor, entre outros,
para racionalizar o consumo. Pode ser
conduzida por um especialista externo,
interno ou por uma equipe mista. A apre-
sentação dos resultados deve contem-
plar as lições aprendidas. As boas práti-
A
gestão sustentável de edifícios é caracterizada,
essencialmente, pela adoção de critérios de
operação de baixo impacto financeiro e ambiental.
Contempla: uso eficiente da energia; consumo racio-
nal da água; aquisição de produtos e suprimentos
com compromisso ambiental documentado; des-
carte correto de resíduos; qualidade do ar interior;
qualidade ambiental do edifício (de forma a propor-
cionar conforto, segurança e bem-estar ao usuário);
além de utilização de produtos de limpeza e de pro-
cedimentos para a conservação predial, não nocivos
ao meio ambiente.
As edificações projetadas visando tal eficiência, in-
clusive quanto ao custo do ciclo de vida dos componen-
tes e materiais especificados, podem apresentar redu-
ções significativas (anuais) com energia e manutenção.
Este Guia, elaborado pela OTEC, é destinado a orientar
os gestores de Facilities quanto a esses conceitos.
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