Encarte OTEC - page 4

4 INFRA
Outsourcing & Workplace
cas e a implantação das ações sem custo
ou de baixo custo devem ser priorizadas.
Quanto às ações que envolvem investi-
mentos, estas devem ser avaliadas por
meio de umestudo de retorno do investi-
mento (payback) e dos impactos organi-
zacionais da implementação da medida.
MEDIÇÃO, MONITORAMENTO
E DETERMINAÇÃO DE METAS
É importante medir e monitorar os
consumos relacionados a cada um dos
principais grupos de sistemas que utili-
zam energia, tais como: aquecimento,
ventilação e ar condicionado – AVAC,
bombas, iluminação interna. Para isso,
é necessário elaborar e implantar um
protocolo para a gestão da energia. Os
benefícios envolvem impactos positivos
na eficiência energética, na produtivida-
de e na redução de emissões de gases
de efeito estufa. Determine metas de
consumo consistentes, baseadas na ex-
periência pregressa.
COMISSIONAMENTO DOS SISTEMAS –
DO PROJETO À ENTREGA DA OBRA
Trata-se de um processo de con-
trole de qualidade planejado e siste-
mático, que envolve o proprietário,
os usuários, ocupantes, a equipe de
operação e de manutenção, os profis-
sionais envolvidos no projeto e as em-
presas contratadas. Todos são enco-
rajados a participar do processo como
uma grande equipe.
O objetivo é verificar se os sistemas
consumidores de energia da edificação
estão instalados, calibrados e se operam
de acordo com suas especificações e pro-
jetos. Os benefícios incluem: uso reduzi-
do de energia, custos operacionais me-
nores, documentação da edificação mais
elaborada e produtividade aumentada.
É importante a inserção do profissio-
nal de comissionamento na elaboração
e revisão dos projetos, antes de sua fina-
lização e, adicionalmente, num período
posterior à entrega da edificação, num
prazo de seis a 12 meses após a edifica-
ção estar completa e ocupada. A medida
visa verificar a conformidade dos siste-
mas e subsistemas instalados e o seu fun-
cionamento durante a plena operação.
COMISSIONAMENTO PARA
EDIFICAÇÕES EXISTENTES
Objetiva promover a documenta-
ção dos procedimentos em operação
na edificação que envolvem equipa-
mentos consumidores de energia,
para treinamento dos usuários e aná-
lise de seu desempenho. Por meio de
um processo sistêmico, busca-se de-
senvolver uma compreensão da ope-
ração e funcionamento dos principais
sistemas e subsistemas de energia, de
forma a identificar potenciais de oti-
mização energética e elaborar um pla-
no para obter economias. Posterior-
mente, uma etapa de implementação
tem como intuito incorporar à edifica-
ção melhorias e identificar projetos de
investimentos, a fim de assegurar que
os sistemas mantêm-se em perfeito
estado de manutenção e operação.
COMISSIONAMENTO CONTÍNUO
Neste caso, são utilizados os resulta-
dos obtidos durante o processo inicial
(correspondente às fases de concepção,
projeto, instalação e início da opera-
ção) para tratar de mudanças referen-
tes à ocupação, perfis de ocupação e
funcionamento, reparos e manutenção
de equipamentos e procedimentos, de
forma a promover a manutenção perió-
dica dos sistemas de energia e seus pro-
cedimentos mais relevantes, para asse-
gurar uma eficiência energética mínima.
Sua implantação almeja implementar,
de forma duradoura e frequente, uma
avaliação e inspeção agendada dos sis-
temas, de forma a mantê-los operando
de acordo com as previsões de projeto e
especificações nominais.
PLANO DE MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO (M&V)
Medida de alerta aos operadores e
aos proprietários das edificações sobre
questões de desempenho, para identi-
ficar a fonte dos problemas, permitin-
do uma compreensão mais abrangen-
te do desempenho dos subsistemas.
Também visa ajudar o proprietário a se
manter informado do uso de energia ao
longo da ocupação, contribuindo para a
redução dos custos e para facilitar a do-
cumentação dos dados.
Estão inclusos aí: a elaboração de um
plano e a incorporação de medidores
ou um sistema gerencial da edificação,
para comparar o desempenho atual do
projeto em relação às previsões iniciais.
Os sistemas monitorados dependem
do tipo da edificação, do projeto dos
sistemas mecânicos e das cargas e equi-
pamentos instalados. Vale destacar que,
anualmente, o desempenho energético
deve ser analisado, para identificar pos-
síveis problemas e ações corretivas (
veja
gráfico na página ao lado
).
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
EM SISTEMAS PREDIAIS
CALDEIRAS
Dentre as estratégias para melhorar
o seu desempenho, estão:
• Economizadores: Dispositivos pas-
sivos, com baixo investimento e que
proporcionam uma economia de
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