Encarte OTEC - page 7

7
OTEC
+ desempenho, + eficiência, + sustentabilidade.
• Instalação de economizadores;
• Em áreas cujo uso depende de ilu-
minação artificial, configuração dos
ventiladores para funcionar somente
quando as luzes estiverem acesas;
• Instalação dos controles de velocida-
de variável para bombas de água.
GASES REFRIGERANTES
A utilização de refrigerantes de bai-
xo impacto ambiental nos sistemas de
ar-condicionado, refrigeração ou prote-
ção contra incêndios tem por objetivo
contribuir para a diminuição do esgota-
mento da camada de ozônio.
RENOVAÇÃO DE AR
Visando à saúde dos usuários do
edifício, é necessário que os ambientes
sejam providos de volumes mínimos de
renovação de ar externo. Tais quantida-
des podem variar, conforme a referên-
cia normativa utilizada e o tipo de ati-
vidade exercida no ambiente. Taxas de
renovação de ar muito baixas podem
provocar doenças respiratórias.
As exigências de renovação, no entan-
to, variamconforme o tipo de condiciona-
mento (artificial ou natural). Para a grande
maioria dos casos de edifícios comerciais,
por exemplo, as renovações de ar devem
respeitar os métodos de cálculo norma-
tivos para ambientes artificialmente con-
dicionados, mesmo que disponham de
estratégias mistas de condicionamento
(ar-condicionado e/ou aquecimento con-
juntamente com ventilação natural).
MONITORAMENTO DE ENTRADA
DE AR EXTERNO
A fim de verificar as taxas de ventila-
ção no interior do edifício, pode-se lan-
çar mão de metodologias de medição
e verificação no período de pós-cons-
trução e ocupação. Idealmente, o mo-
nitoramento da qualidade interna do ar
deve ser permanente, certificando-se
de que os critérios mínimos estabeleci-
dos em projeto sejam obedecidos.
É recomendado estabelecer um pro-
grama para o monitoramento de emis-
sões de gases de efeito estufa, a fim de
quantificar e compreender o nível cor-
respondente à pegada de carbono e
identificar possíveis estratégias para a
sua redução.
CONSUMO RACIONAL DE ÁGUA
A redução do consumo de água po-
tável traz como vantagens a diminui-
ção do volume de água fornecida pela
rede pública e/ou dos corpos d’água,
reduzindo tanto a carga ambiental do
edifício quanto os investimentos em
infraestrutura para suprir a deman-
da dos usuários. Com esta redução, a
emissão de efluentes também diminui,
fazendo com que a carga ambiental
imposta pela edificação seja menor.
Além disso, proporciona um menor
consumo de energia, uma vez que
o volume de água bombeado da(s)
fonte(s) de abastecimento ou da rede
pública também é reduzido.
É fundamental acompanhar o con-
sumo de água do edifício, compreender
seus padrões de consumo e identificar
oportunidades para economia de água.
As medições devem ser documentadas,
no mínimo, semanalmente, para a ela-
boração de relatórios mensais e anuais.
Também é aconselhável que se moni-
tore o consumo de águas cinzas e de
águas tratadas. São aspectos a serem
observados para a gestão adequada
dos recursos hídricos:
• Irrigação – Sistema de monitoramen-
to que acompanhe o consumo de,
pelo menos, 80% das áreas externas
irrigadas. A porcentagem da área irri-
gada deve ser calculada consideran-
do a área total irrigada monitorada,
dividida pela área total atendida pelo
sistema de irrigação;
• Equipamentos hidráulicos internos
– A medição pode ser feita de forma
direta ou por meio de dedução de
toda a água utilizada para outros fins
do consumo total do edifício;
Exemplo de balanço hídrico utilizado para a avaliação dos perfis de consumo de uma edificação.
Fonte: acervo OTEC.
CONSUMO DE ÁGUA
 Descargas de Sanitários (47%)
 Irrigação (4%)
 Torre de Resfriamento (32%)
 Reservatório de incêndio (2%)
 Restaurante (5%)
 Vestiários (10%)
1,2,3,4,5,6 8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,...20
Powered by FlippingBook