Encarte OTEC - page 13

13
OTEC
+ desempenho, + eficiência, + sustentabilidade.
REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS
• Apresentar conteúdo reciclado
baseado na quantidade final. A
proporção de material reciclado
pós-consumo x pré-consumo deve
ser de 2x1;
• Considerar a utilização de materiais
extraídos, manufaturados e
armazenados próximos ao local da
construção, a menos de 300 km do
local da obra.
• Utilizar materiais de acabamento
para as áreas de cobertura com
cores claras, cuja média ponderada
final do SRI (Solar Reflectance
Index) seja maior que 29 (para
superfícies com inclinação maior
que 19%) ou 78 (para panos de
cobertura de baixa inclinação -
menor ou igual a 19%). O uso de
materiais em branco reflexivo é
recomendável nesse caso.
Revestimentos de pisos externos de-
vem apresentar cores claras (por exem-
plo, cinza claro) e ser mantidos limpos,
para que os níveis de refletância perma-
neçam altos. Pisos permeáveis, como
blocos intertravados e concregrama,
podem contribuir para a drenagem de
águas pluviais.
TINTAS, RESINAS, SELANTES,
ADESIVOS E VERNIZES
A especificação deve priorizar pro-
dutos que possuambaixo índice de COV,
uma vez que são poluentes atmosféri-
cos, tendo impactos sobre todo o ecos-
sistema. Diversos deles causam efeitos
tóxicos, contribuem para a degradação
da qualidade do ar ou ainda participam
de reações complexas, que favorecem a
formação de ozônio na troposfera e au-
mento do efeito estufa. O objetivo aqui
é proporcionar condições adequadas
de salubridade nos ambientes internos
da edificação, contribuindo assim para
a saúde dos ocupantes.
MOBILIÁRIO
A fim de reduzir a quantidade de
contaminantes do ar no ambiente in-
terior, evite materiais que exalem subs-
tâncias potencialmente irritantes e/ou
prejudiciais ao conforto e bem-estar dos
instaladores e ocupantes. Preferencial-
mente, o mobiliário deve apresentar em
sua composição: conteúdo reciclado,
materiais rapidamente renováveis (que
apresentem ciclo de capacidade de re-
novação na natureza em até 10 anos) e/
ou conter aqueles extraídos e manufatu-
rados dentro de um raio máximo de 800
km do empreendimento. Os elementos
de madeira também devem ser certifica-
dos. Pode-se ainda instituir um progra-
ma de recuperação e reciclagem (ma-
nutenção) de móveis descartados pelo
edifício. Evita-se o descarte e a aquisição
de novos produtos.
LUMINÁRIAS E LÂMPADAS
A especificação adequada contribui
para a qualidade ambiental, redução de
fontes demateriais tóxicos emenor consu-
mo energético. Para tal, as lâmpadas ad-
quiridas devempossuir baixo teor de mer-
cúrio (quantidade inferior a 90 picogramas
por lúmen-hora). Aquelas sem mercúrio
devem ter eficiência energética tão boa
quanto as que contenhammercúrio.
• Luminárias internas: Devem possuir
refletores que direcionem a ilumina-
ção gerada para o plano de trabalho e
protejam as lâmpadas, evitando que
fiquem para fora da luminária e apre-
sentem perdas no aproveitamento do
fluxo luminoso.
• Luminárias externas: Preferencial-
mente, não devem possuir fluxo lu-
minoso acima do plano horizontal da
mesma (exemplo: luminárias com fa-
cho de luz parcial ou totalmente vol-
tado para cima).
RESÍDUOS
Adote procedimentos para a se-
paração e a reciclagem de papéis,
plásticos, metais, lâmpadas, baterias,
sobras de podas de jardins, resíduos
gerados por reformas, construção ou
demolição e resíduos orgânicos. Para
o controle da eficiência dos proce-
Especificação
de luminárias
para propagação
adequada do
fluxo luminoso
Fonte: acervo OTEC.
opções a evitar
melhor opção
menor eficiência
maior eficiência
1...,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12 14,15,16,17,18,19,20
Powered by FlippingBook