Revista Infra Junho 2013 - page 72

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INFRA
Outsourcing & Workplace
Green Budget reduz
custo operacional
da Dow Brasil
Deborah Lacerda,
responsável por Facilities e Real Es-
tate na Dow para a América Latina
Redução de custos: um objetivo a
ser conquistado pelo Facility Manager.
Deborah Lacerda apresentou o Projeto
Green Budget, processo de controle de
indicadores para gestão de custos para
a companhia. “O que motivou [o proje-
to] foi a vontade de estar mais próximo
das decisões estratégicas”, destacou.
O projeto foi dividido em três fases:
definir as estratégias para otimização de
gastos considerando tipo de custo e de
fornecedor, definir e implantar uma es-
trutura gerencial por meio de KPIs que
ofereçam maior visibilidade da opera-
ção à Diretoria; e implementar as inicia-
tivas e monitorar os resultados.
Buscar tomadas de decisão mais rá-
pidas, analisar e reduzir custos, revisar
contratos e verificar novas alternativas
[
realizar trocas quando necessário] fo-
ram os objetivos estabelecidos. Como
resultado, apontou a redução de 8,6%
nos custos operacionais com maior
qualidade em serviços e produtos,
como aconteceu na troca do fornecedor
de café, que trouxe uma economia de
US$ 60 mil, em 2012, com um produto
melhor e zero desperdício.
Complexo Neo
Superquadra
Ricardo Czornei,
gerente de Facilities do Grupo Noster
O executivo apresentou o passo a
passo da implantação do complexo
multiuso Neo SuperQuadra, que englo-
bará as torres Neo Business, Neo Cor-
porate e Neo Residence. Com um Valor
Geral de Vendas de R$ 280 milhões, ain-
da há o Neo Parking [previsão para 456
vagas], completando os mais de 64,3 mil
metros quadrados.
Nem sempre o que é entregue na
construção é o que estava previsto no
projeto. Precisamos fazer inspeções e
realizar as correções necessárias”, des-
tacou. Essas análises ganham ainda
mais importância quando se trata de
um edifício verde: o Neo Corporate bus-
ca o selo LEED, nível Gold.
Segundo ele, o intenso monitora-
mento, desde a inicialização, passan-
do pelo planejamento, implantação e
também da operação dos prédios já en-
tregues [Residence e Corporate], é fun-
damental na obtenção de resultados.
Destaque para: mudança de empresa
gestora da torre residencial, visando au-
mentar a qualidade dos serviços presta-
dos e cumprir 100% dos objetivos traça-
dos nos projetos.
Os benefícios DE UM
Centro de Serviços
Compartilhados
Newton Ribeiro,
sócio da Visagio, empresa do Grupo IEG
Compartilhar serviços é unir o me-
lhor de cada modelo de gestão. Esta foi
a conclusão a partir da apresentação de
Newton Ribeiro, que abordou o Centro
de Serviços Compartilhados (CSC) e os
benefícios trazidos, como a redução de
custos por escala para Facility Manage-
ment. “A premissa é combinar o melhor
dos serviços dos modelos centralizado e
descentralizado”, afirmou.
Segundo ele, dentro de uma grande
organização com vários sites/filiais, por
exemplo, no lugar de cada área contar
com o seu fornecedor próprio, todas
utilizam o mesmo prestador para de-
terminado tipo de serviço (financeiro,
suprimentos, RH, TI, FM), reduzindo cus-
tos e estruturas, facilitando também a
comunicação. Para viabilizar o processo
e tornar o negócio enxuto, é importan-
te centralizar, focando na consolidação
das atividades para obter um corte de
custos por meio de redução de con-
tratos, valores e estruturas. Otimizar e
padronizar os processos, verificando a
demanda de cada área, e focar na racio-
nalização do consumo de serviços den-
tro da empresa são primordiais para o
sucesso da estratégia.
Fotos Gueller Vision
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