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Outsourcing & Workplace
Artístico Nacional (Iphan). Aliás, po-
de‑se dizer que ele compete de igual
para igual com os prédios modernos
que atendem o meio corporativo da
capital fluminense. Sabe por quê?
A resposta está na visão de seus
proprietários: a Previ – Caixa de Pre-
vidência dos Funcionários do Banco
do Brasil, que decidiu investir R$ 33
milhões para recuperá‑lo e torná‑lo
um prédio certificado LEED Core
& Shell Prata, selo concedido em
agosto de 2012.
Com área útil de 13.524 metros
quadrados, 12 pavimentos de es-
critórios e uma loja no térreo, o
empreendimento fica em área de
conservação, no entorno da Igreja
da Candelária. Seu estudo de viabi-
lidade foi realizado em 2008, após
a desocupação do imóvel pelo lo-
catário, e se deu em meio a um ce-
nário favorável de pouca oferta de
imóveis competitivos e grande de-
manda de locação na região – dada
a limitação de espaços para novos
empreendimentos. A premissa foi
conciliar passado e presente, com
a preservação dos materiais nobres
da edificação, bem como suas ca-
racterísticas de época, mas dotan-
do o imóvel de instalações prediais
modernas e eficientes.
No meio do caminho, alguns de-
safios: limitações físicas da edifica-
ção, idade elevada, inexistência de
vagas de garagem, deterioração de
equipamentos e limitação em re-
lação ao gabarito e à fachada, mas
Ivan Schara,
Gerente‑Executivo
de Participações
Imobiliárias da Previ,
proprietária do imóvel
Fotos Divulgação
PASSADO E PRESENTE
NUM SÓ LUGAR
Prédio tombado
da década de 40 vê
seu valor de mercado
subir com retrofit e
sustentabilidade
EDIFÍCIO MARQUES DOS REIS |
por Érica Marcondes
Inaugurado em 1952 (embora o
projeto seja da década de 40) no cen-
tro do Rio de Janeiro, o Edifício Mar-
ques dos Reis não chama a atenção
somente por seu estilo
Art Nouveau
ou por ter sua fachada tombada pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e
