Revista Infra janeiro 2014 - page 63

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INFRA
Outsourcing & Workplace
 O GHP possibilita uma redução de 85% em
infraestrutura elétrica e torres de resfriamento,
se comparado um sistema de central de água
gelada. Na comparação com um VRF elétrico,
essa redução fica em 47% 
tro é a redução dos custos de ope-
ração. A estimativa é que haja uma
economia de até 20% no custo ope-
racional anual do Niterói 400 em
relação ao sistema convencional de
ar condicionado.
Esse percentual pode até ser
maior. No entanto, é relativo, pois
depende basicamente de três va-
riáveis, como explica o Gerente de
Marketing Industrial da Comgás, Pe-
dro Mendes da Silva. “Duas são de
ordem técnica: a demanda habitual
do empreendimento pelo uso de
água quente e o nível de consumo
de energia elétrica no horário de
ponta, quando as tarifas energé-
ticas são mais altas; e a terceira é
de ordem macroeconômica, que é
o próprio mercado de tarifas. Isso
porque esse índice é sempre cal-
culado numa base comparativa ao
que seria gasto com a utilização do
sistema similar elétrico”.
A economia também está pre-
sente no processo de implanta-
ção do empreendimento, uma vez
que ele diminui o investimento em
infraestrutura elétrica que torres
corporativas e semicorporativas
normalmente demandam com ar
condicionado. “O GHP possibilita
uma redução de 85% em infraes-
trutura elétrica e torres de resfria-
mento, se comparado a um sistema
de central de água gelada. Na com-
paração com um VRF elétrico, essa
redução fica em 47%”, explica Silva.
A redução no consumo de água
é outra vantagem do sistema a gás.
Para o Gerente de Marketing da
Comgás, a possibilidade do forne-
cimento de água quente é um dos
grandes diferenciais. “Esse rejeito
térmico criado a partir da combus-
tão do gás é aproveitado para aque-
cer a água. Em alguns tipos de em-
preendimentos, como academias e
hotéis, que têm uma demanda sig-
nificativa por água quente, isso tem
um alto impacto nos custos”.
Além das economias geradas,
o sistema VRF a gás possibilita até
um aumento da rentabilidade do
empreendimento em comparação
com outros sistemas. Conforme res-
salta Silva, como o sistema utiliza
área técnica possibilita um ganho
em torno de 4% em Área Bruta Lo-
cável (ABL) em relação ao sistema
Split. Se comparado a um sistema
central, esse índice pode chegar a
quase 8%”, enumera ele. “Para o se-
tor imobiliário, esse número é bem
relevante”, destaca.
O custo do equipamento ainda
gira em torno de 15% a 30% mais
alto que o da máquina convencio-
nal, mas as economias geradas pela
redução do custo operacional e o
aumento da ABL garantem um pay-
back mais atrativo. “A solução VRF
a gás proporciona um payback de
até cinco anos em relação aos sis-
temas de central de água gelada e
Splits, em razão, principalmente, de
três fatores: redução no custo de in-
fraestrutura, custo operacional e ga-
nho de área locatícia”, explica Silva.
Além disso, segundo ele, o custo
do sistema já foi maior e ainda tende
a diminuir. “Em 2011 só havia uma
empresa fabricante presente no Bra-
sil com equipamentos com base na
tecnologia a gás. Hoje já são três, o
que faz com que os preços caiam,
e o mercado fique mais dinâmico
e melhor atendido”. O profissional
destaca ainda o trabalho da Comgás
para contribuir com esse processo
de difusão da tecnologia. “Temos
investido em ações para conquistar
novas parcerias a partir de 2014, de
forma a aumentar a competitivida-
de e a viabilidade do sistema”.
Por ser ambientalmente respon-
sável, uma vez que possibilita a redu-
ção no consumo de energia elétrica
e de água, o VRF a gás natural ainda
contribui para a aquisição da Certi-
ficação LEED (Leadership in Energy
and Environmental Design).
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