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Outsourcing & Workplace
instituições que atuam na área de
saúde, assim como a identificação
das oportunidades de melhoria,
são fundamentais para garantir a
coerência com a responsabilidade
de prestar cuidados aos pacientes.
Tanto que seu plano de métricas e
diretrizes inclui desde a emissão de
poluentes, energia elétrica, recursos
hídricos, alimentação até resíduos,
equipamentos eletrônicos, manu-
tenção, política de fornecedores e
educação para a sustentabilidade.
Um de seus mais recentes e bem-
-sucedidos programas neste âmbito
acontece no setor de Rouparia da
Unidade Morumbi, na capital pau-
lista, onde 120 mil peças de roupas
passam pelo processo de lavagem
todos os dias – o equivalente a seis
toneladas. A roupa chega ensacada
e em gaiolas, são pesadas e depois
acondicionadas nas respectivas pra-
teleiras, por item. Após descansarem
por 24 horas – tempo estimado para
que as fibras se recomponham (o que
garante maior vida útil ao tecido) –
elas seguempara 78 pontos de coleta
distribuídos por toda a infraestrutura
da instituição, a exemplo do armário
do apartamento que armazena os
kits do paciente (lençol, fronha, toa-
lhas de rosto e banho, forro móvel e
camisola). Ou seja: a manipulação é
feita somente nas lavanderias, o que
garante que em nenhummomento a
roupa limpa cruza com a suja.
Como as melhorias estão sem-
pre nas metas do HIAE, há dois
anos identificou-se que boa parte
das baixas por desgaste, rasgo, su-
jidade, manchas e furos poderia
ser transformada em peças para
utilização na rotina do hospital,
sem comprometer os critérios de
circulação e qualidade do tecido,
reduzindo o custo com a compra
de novas peças. Quem divide essa
experiência com o leitor é Kátia de
Assis, líder do projeto.
Segundo ela, a roupa que an-
tes iria para o lixo agora é cortada
e destinada para novo uso. Toalhas
com manchas amarelas e rasgos
por desgaste ganham overloque
azul para higiene do paciente ou
lençol de recém-nascidos. Já as
identificadas com acabamento na
cor vermelha serão utilizadas na
higienização de fluidos, chão e con-
tenção de vazamentos. Com 100%
de aceitação da equipe assisten-
cial, o programa já apresenta ga-
nhos bem tangíveis: uma economia
Kátia de Assis, líder do projeto e
responsável pelo setor de Rouparia do
Hospital Israelita Albert Einstein
Fotos Divulgação
PANO PARA CHÃO, LENÇOL E
PEQUENOS PROCEDIMENTOS
Recuperação e
transformação de peças do
enxoval, e logística reversa
de embalagens plásticas,
garantem ao hospital
uma redução de perdas
da ordem de 80% e 64%,
respectivamente
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN |
por Érica Marcondes
A expressão “pano pra manga”
sugere que “deu mais do que se po-
dia esperar”. E é isso mesmo! Prin-
cipalmente se o case é do Hospital
Israelita Albert Einstein (HIAE). Com
58 anos de existência, a sociedade
civil sem fins lucrativos acredita
que a avaliação dos impactos am-
bientais e sociais causados pelas
