Revista Infra março 2014 - page 19

A diversidade de evento também
exige uma gestão eficiente das áreas
comuns, que ficam sob responsabilida-
de do espaço, como o lobby. Diante de
tudo isso, “realmente falta tempo para
nos programarmos e pensarmos mais a
longo prazo”, admite o profissional.
Para Camargo, esse é um desafio
permanentemente enfrentado pelos
gestores dos Centros de Convenções.
No entanto, ele é superado pelos par-
cos momentos da sazonalidade seto-
rial, visto que os meses de alta tempo-
rada vão de março a novembro. “Fora
desse período, vivenciamos uma taxa
de ocupação menos concorrida, o que
permite realizarmos as intervenções
para manutenção mais complexa e
modernização. Evidentemente que in-
tervenções mais pesadas demandam
esforços e estratégia negocial diferen-
ciados, mas nada que um bom planeja-
mento não equacione”.
Isso não quer dizer que não haja um
planejamento do trabalho durante todo
o ano. Até porque, com a quantidade
de tarefas e procedimentos técnicos e
administrativos que precisam ser feitas,
não ter um norte organizado e bem es-
truturado seria impossível. No Center
Norte, um desses projetos foca uma
nova matriz energética, para atender à
crescente demanda de eventos, que já
está em processo de licitação, além do
projeto de ampliação do espaço, que
inclui uma nova área de Alimentos e
Bebidas (A&B), com dois restaurantes.
E mesmo sem muito tempo para
planejar, o gerente de operações do
espaço ainda lembra mais dois proje-
tos em andamento. Um do corpo de
bombeiros, de prevenção e combate a
incêndio, que consiste na construção
de uma cortina de fumaça, com con-
clusão prevista para final de maio. E o
outro é um projeto de eficiência ener-
gética, que contempla a troca de lâm-
padas comuns pelas novas tecnologias
em iluminação, que consomem menos
energia com maior incidência de luz.
Ações como essa são percebidas em
toda a cadeia que envolve o setor, con-
forme explica Camargo: “investimen-
tos nos setores de elétrica e hidráulica,
dentre outros, são permanentemente
analisados com foco na sua boa utiliza-
ção e consequente redução de custos”.
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