Revista Infra março 2014 - page 16

16 INFRA
Outsourcing & Workplace
UM
MUNDO
EM SUAS MÃOS
 Geralmente grandiosos,
os Centros de Convenções
exigem uma gestão
imediatista, mas, ao mesmo
tempo, planejada. O desafio
é unir as duas coisas, na
velocidade frenética que
caracteriza o setor
Centro de Convenções | 
por Paula Caires
A
responsabilidade dele é “apenas”
manter o equipamento em pleno
funcionamento. Assim Nelson Fernan-
dez, gerente de operações do Centro de
Exposições e Convenções Center Norte,
modestamente resume o seu trabalho
e de sua equipe. Mas apesar de se tra-
tar de um item, a palavra “apenas” não
faz o menor sentido neste contexto. O
espaço de exposição conta com cinco
pavilhões que, juntos, somam 75 mil
m² de área e que recebem em média 70
eventos por ano, totalizando cerca de
1,8 milhão de visitantes. O seu funcio-
namento deve ser pleno antes, durante
e depois. “Muitas vezes, um evento está
acabando e já temos outro preparado
para entrar”, conta ele. É sob essa pres-
são do tempo que eles trabalham qua-
se 24 horas por dia, na alta temporada,
divididos em três turnos.
O funcionamento pleno também
engloba a integridade física, não só dos
visitantes dos eventos, mas também
de toda a equipe de montagem – um
exército que pode contar com até 5 mil
homens trabalhando simultaneamen-
te. Por isso, o regulamento interno é
desenvolvido commuito critério e acui-
dade, em dia com a legislação vigente,
com as instruções técnicas do corpo de
bombeiro e com as Normas Brasileiras
da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT.
Uma vez locados os espaços, toda a
parte de infraestrutura e as responsabi-
lidades que dizem respeito à segurança
e à limpeza ficam por conta do promo-
tor do evento, como contratações dos
mais diversos tipos de seguros, con-
trole de acesso, brigada de incêndio e
prestação de primeiros socorros. Mas
tendo legalmente corresponsabilidade
civil sobre o espaço, cabe ao gestor fis-
calizar rigorosamente todo o trabalho
do promotor, o que exige do profissio-
nal muito tato e flexibilidade, o famo-
so “jogo de cintura”. Afinal, ao mesmo
tempo em que o promotor é um cliente
indireto, é também um prestador de
serviço, que precisa seguir normas e
regras em prol do conforto e da segu-
rança de todos.
Flexibilidade também é lembrada
pelo diretor-executivo da Associação
Brasileira de Centros de Convenções e
Feiras – Abraccef, Sérgio Camilo de Ca-
margo, como um dos pontos centrais
da própria natureza do negócio. “Um
Centro de Convenções requer alta fle-
xibilidade e elasticidade para sua boa
gestão e operação, para atender um
público bastante eclético, com as mais
diferenciadas formações e culturas,
demandando os mais diversos servi-
ços. Para tanto, deve contar com uma
eficiente, versátil e dinâmica equipe de
trabalho, organizacionalmente bem es-
Centro de Exposições Expo
Center Norte - são 75 mil m²
de área, que recebem, em
média, 70 eventos por ano
Divulgação
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