Revista Infra março 2014 - page 18

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Outsourcing & Workplace
truturada em suas áreas de marketing,
vendas, operacional, administrativa e
financeira”, afirma.
O trabalho de fiscalização começa
pela análise do layout do evento, um
processo que envolve o departamento
de planejamento, também sob a ge-
rência de operações. Para que os itens
estejam todos em dia, há ainda um
trabalho de comunicação por meio do
regulamento, desenvolvido juntamen-
te com a área comercial e entregue ao
promotor com o contrato.
Depois, para entrar no pavilhão,
ou seja, para começar a montagem
do evento em si, é aberto um check-
list, com uma série de requisitos que
precisam ser conferidos, tanto para
garantir a entrega do espaço ao pro-
motor em perfeitas condições de uso,
quanto para avaliar se o promotor
cumpriu todas as exigências técnicas
e de infraestrutura. Tudo para que não
haja imprevistos e, havendo, que haja
a estrutura ideal para atender à neces-
sidade e diminuir seus impactos. São
mais de cem itens a serem checados
por pavilhão, entre eles extintores de
incêndio, todos os objetos dos banhei-
ros, pintura, entre outros.
O mesmo procedimento é feito ao
término de cada evento. Dessa vez, o
foco é levantar possíveis avarias e da-
nos ao espaço. “Há várias coisas para
serem arrumadas, principalmente pin-
turas de paredes e reparo em danos
nos banheiros”, afirma Fernandez. O
que não quer dizer que todo o trabalho
de reparo começa apenas nessa etapa.
A equipe de manutenção está sem-
pre a postos e entra em ação tão logo
haja necessidade para fazer os reparos
possíveis. “Ficam para o final apenas
os reparos maiores ou cuja execução
pode causar algum desconforto às pes-
soas, como pintura ou reparos nos por-
tões de acessos”, ressalta. Enquanto o
checklist é passado, a equipe já está em
ação, afinal, tudo é para agora.
Diante dessa correria típica do ne-
gócio, o cuidado deve ser redobrado
para que a estratégia, o olhar a longo
prazo e a busca constante por soluções
que otimizem os processos, sistemas e,
consequentemente, o trabalho como
um todo, não sejam atropelados pela
avalanche de tarefas sempre tão impor-
tantes e urgentes.
“Nosso maior trabalho, e que de-
manda muita energia e tempo, é ge-
renciar a diversidade de eventos. Posso
ter até quatro exposições simultâneas,
cada uma com necessidades específi-
cas que envolvem, não só a montagem
e a desmontagem, mas a logística e a di-
nâmica de uma série de outras coisas”,
destaca Fernandez, dando como exem-
plo o aparentemente simples “ir e vir”.
Há eventos que precisam de servi-
ço de transfer, outros que trabalham
com caravanas, como um em que ha-
via mais de 200 ônibus chegando ao
complexo. “Precisamos definir locais,
acessos, horários, coordenando tudo
isso com a Companhia de Engenharia
de Tráfego, a CET.” Além de olhar para
dentro do complexo, é preciso estar
atento ao redor, já que nossa atividade
impacta no meio e, portanto, é preci-
so administrar esse impacto. Cabe ao
gerente de operações, coordenar essa
logística para que tudo funcione fluida-
mente, pois é como uma engrenagem,
se houver algum problema, certamen-
te, ele afetará outros pontos. E então,
mais uma vez, entra em ação esse pro-
fissional, que deve ter traçado o Plano
de Ação de Emergência – PAE, com uma
lista de procedimentos e fluxograma de
ações para situações de anormalidade,
e o Plano de Abandono, com orienta-
ções e procedimentos para evacuação
da área, em casos extremos.
Nelson Fernandez, gerente de operações
do Expo Center Norte, e Sergio Camilo de
Camargo, da Abraccef
Um dos pavilhões
do Expo Center
Norte. Mesmo sem
feiras, o trabalho
continua para
que o espaço
esteja em pleno
funcionamento
antes, durante
e depois de
qualquer evento
Fotos Divulgação
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