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INFRA
Outsourcing & Workplace
Fernando Benitez,
gerente de
infraestrutura na
sede global da Vale
e demais escritórios
corporativos do Rio
de Janeiro: “Fazer
mais por menos de
maneira simples,
mas sem perder o
foco no ser humano”
da Deloitte para o atendimento às em-
presas do setor de mineração, é que
“em um ambiente de volatilidade nos
preços das commodities e alteração
dos fundamentos da demanda, as em-
presas de mineração estão entrando
em um período de mudança estrutu-
ral”. Ainda segundo o texto, “para reti-
ficar os aumentos nos custos, melhorar
a eficiência do capital e reconstruir as
relações com os investidores, as em-
presas precisam intensificar o foco na
produtividade, na gestão sustentável
de custos e no aumento do valor da
empresa para o acionista”.
O cenário, como aponta as consul-
torias, torna a busca natural do facility
manager ainda mais necessária, na
verdade, vital e urgente: a busca por
eficiência. Na Usiminas, o processo de
melhoria da eficiência operacional e
controle de custos foi um dos princi-
pais fatores para o resultado alcançado
no primeiro trimestre do ano, quando
a companhia registrou lucro líquido de
R$ 222 milhões, revertendo o prejuízo
de R$ 123 milhões no mesmo período
do ano passado.
Em nota, o presidente da compa-
nhia, Julián Eguren, destacou a disci-
plina das equipes na gestão rigorosa
dos custos, na busca por maior produ-
tividade e por maior integração com os
clientes. “Esses fatores foram decisivos
para estabilizar a companhia e, acima
de tudo, prepará-la para o futuro. Em
2014, seguiremos focados em extrair os
melhores ganhos de eficiência opera-
cional, em melhorar o serviço para os
clientes e também em realizar um forte
programa de desenvolvimento de re-
cursos humanos”, afirmou o executivo.
Nas palavras de Fernando Benitez,
gerente de infraestrutura na sede glo-
bal da Vale e demais escritórios corpo-
rativos do Rio de Janeiro, a busca por
eficiência se traduz no chavão “Fazer
mais por menos de maneira simples”,
mas sem perder o foco no ser huma-
no, como ele faz questão de destacar.
“É preciso equilibrar a satisfação das
pessoas no ambiente de trabalho. Não
posso fazer cortes de custos e recursos
que sejam contraproducentes para a
empresa. Precisam fazer sentido e se-
rem inteligentes”, afirma.
Responsável por quatro sítios (a
sede, no centro do Rio de Janeiro, é
um edifício projetado por Oscar Nie-
meyer na década de 1960), é assim que
ele enxerga a própria razão de ser do
profissional de facilities. “Utilizamos
a infraestrutura predial para atender
pessoas, por meio de pessoas, para que
aqueles que ocupam os espaços te-
nham um ambiente de trabalho seguro,
agradável e produtivo, de modo a po-
der se concentrar unicamente em seus
negócios”, explica.
Na Mineração Usiminas, a preocu-
pação com as pessoas norteou a pró-
pria organização das funções de facili-
ties. Sob a área de recursos humanos
do complexo minerador localizado na
região de Itatiaiuçi/MG está a gestão de
serviços, que inclui facilities, alimenta-
ção, transporte e segurança empresa-
rial, conforme explica a analista sênior
do departamento, Cássia Gomes Perei-
ra. “A Usiminas caracteriza esses seto-
res como serviços ao empregado, que
é nosso principal cliente. Cuidamos dos
24 mil m² do complexo, desde a fase de
planejamento, operação de mina, be-
neficiamento até o supply chain e a lo-
gística, tanto do Complexo Mina Oeste
quanto do Mina Central, além das plan-
tas de Samambaia e Flotação, que são
novas usinas de beneficiamento, sem-
pre tendo como objetivo o bem-estar
das pessoas. É um modelo muito pró-
prio da Usiminas”, afirma.
Nos escritórios corporativos da Vale
no Rio de Janeiro, além de ações como
uso diário de geradores no horário de
ponta , foi desenvolvido o projeto “100
ações de redução de custos”. Inicia-
do em junho do ano passado, ele tem
como objetivos o fortalecimento da
cultura de austeridade na utilização
de recursos pela equipe de infraestru-
tura do Rio de Janeiro e a reduções de
Agência Vale
