Revista Infra outubro 2014 - page 35

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INFRA
Outsourcing & Workplace
O PASSO A PASSO DO PROJETO
Em 2010, a Panamby, síndica do
Centro Empresarial de São Paulo, con-
tratou o escritório Loeb Capote Arqui-
tetura e Urbanismo que, junto à equipe
de engenharia do empreendimento
gerenciada pelo engenheiro Marcos
Maran e chefiada pelo também enge-
nheiro Fábio Socci, desenvolveram três
projetos preliminares. Uma das premis-
sas era imprimir um visual externo mais
moderno aos edifícios, em harmonia
com a magnífica área de jardins (185
mil m
2
) no entorno.
Além disso, buscava-se também im-
plantar um projeto economicamente
viável, com evidentes benefícios para o
conforto térmico, visual e acústico dos
ambientes internos de trabalho. Tudo
isso pautado em critérios de eficiência
energética e de uso de materiais. Se-
gundo Socci, um quesito importante foi
o de buscar soluções com vida útil de
pelo menos 25 anos, de modo a incre-
mentar e atender os critérios do con-
domínio quanto à racionalização do
uso de matérias-primas, bem como de
manutenção.
O novo projeto abarca uma facha-
da composta de painéis unitizados,
de modo a conferir velocidade à obra,
além de resolver uma questão logística
importante relativa ao estoque de ma-
teriais, o que levou à análise da neces-
sidade de reforço estrutural para a nova
fachada, visto que a antiga só poderá
ser desmontada após a nova ser com-
pletamente instalada.
Na segunda parte, a intenção foi
especificar uma argamassa mais mo-
derna e eficiente em termos de manu-
tenção e durabilidade em substituição
à existente, assim como de facilidade
de implantação. “Depois de vários tes-
tes executados sobre pequena área de
nossa fachada, foi finalmente escolhido
um revestimento do tipo monocapa”,
explica Maran.
Com o projeto executivo das facha-
das, revestimento e sistema de limpe-
za em mãos, em 2014 a área de enge-
nharia do Cenesp montou um edital
de concorrência com todo o projeto
executivo e detalhamento logístico
de execução, a fim de mitigar incon-
venientes para ocupantes e usuários,
e explicitar às empresas concorrentes
as possíveis dificuldades ou facilida-
des de execução que pudessem in-
fluenciar seus preços.
O montante da obra alcança R$ 88,5
milhões, incluindo equipamentos para
o sistema de limpeza das fachadas,
gerenciamento, licenças entre outras
coisas.
Alvino José de
Oliveira, diretor de
Ativos e Serviços das
Organizações Sol
Panamby; Marcos
Maran, engenheiro do
Cenesp e Fábio Socci,
engenheiro do Cenesp
A modernização das
fachadas das torres
expressa o desafio
de manter a imagem
do complexo sempre
contemporânea
Fotos Divulgação
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