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Outsourcing & Workplace
TECNOLOGIAS
INTERATIVAS PARA FM
Como o armazenamento
de informações pode
contribuir para um
melhor gerenciamento
de infraestrutura predial
FM DEBATE
|
por Larissa Gregorutti
Rogério Suzuki (Archibus), Tiago Marçal
Ricotta (Brasoftware) e Anderson
Eduardo Pinto (Global Participações)
P
romover a troca de conhecimento,
a apresentação de cases e o deba-
te entre profissionais de facility são al-
guns dos objetivos da Associação Brasi-
leira de Facilities (Abrafac) ao realizar o
FM Debate, que desta vez aconteceu no
dia 27 de julho em parceria do Grupo
de Administradores de Serviços (GAS),
com o tema “Novas tecnologias a servi-
ço dos facilities”.
Evento que aconteceu no auditório
da empresa Dow em São Paulo, contou
com a participação dos painelistas: An-
derson Eduardo Pinto, Engenheiro Elé-
trico e Coordenador de Operação e Ma-
nutenção da Global Participações; Tiago
Marçal Ricotta, Arquiteto e Urbanista e
Gerente de Projetos na Brasoftware; e
o Rogério Suzuki, Arquiteto e Urbanista
e Business Development Manager da
Archibus Brasil, que trataram da impor-
tância da implementação e uso da tec-
nologia na gestão de negócios.
Para Porto o essencial é saber como
utilizar a automação predial em um
edifício comercial, industrial ou resi-
dencial, pois ela garante retorno finan-
ceiro para a edificação. Devido de con-
sumos e maior valorização da obra, seu
uso possibilita agilidade e praticidade
na operação, por assegurar que as in-
formações cheguem de forma rápida,
possibilitando que o tempo do facility
seja voltado para criar estratégias para
uma melhor gestão da infraestrutura.
Sobre o projeto de automação em
sistemas corporativos, é importante ter
Divulgação
uma leitura precisa do que o cliente que
está contratando espera desse serviço.
“Não devemos considerar essa tecnolo-
gia como um simples produto, porque
pode acontecer de o cliente contratar
o sistema de automação e não saber
muito bem o que fazer com ele, como
usar e quais benefícios ele vai trazer
para o dia a dia da operação”, destaca
Porto. Nesse sentido, é fundamental
que a automação, depois de instalada
e funcionando, seja monitorada por
uma equipe que receba um treinamen-
to técnico adequado para entendê-la.
Outro critério importante a se es-
tabelecer na fase inicial de instalação
do sistema, é a padronização de parâ-
metros, que após serem definidos, ga-
rantem uma operação mais segura da
edificação. Então para que se realize o
controle, as melhorias na administra-
ção predial, a manutenção corretiva e a
redução de custos, é necessário conhe-
cer também o funcionamento do edifí-
cio, para assim reconhecer a importân-
cia de um alarme que chega na central
de monitoramento ou qualquer outra
situação pontual.
“Então, através da automação nós
conseguimos criar o chamado check-
list, que são os acompanhamentos
diários de todos os pontos, todos os
processos que precisam estar rodan-
do adequadamente, para que o tra-
balho tenha um resultado positivo no
empreendimento, para os clientes –o
proprietário e usuários finais”, conclui o
Engenheiro.
Outra tecnologia que o profissional
de facility deve conhecer para um me-
lhor gerenciamento de seus sistemas
prediais é o BIM – Building Information
Modeling, que faz uma simulação da
realidade através da modelagem 3D,