Em cada andar do prédio, os ambientes serão total-
mente moduláveis, tanto o piso como o forro e as ade-
quações necessárias na iluminação, refrigeração e cabea-
mento. Para as instalações hidráulicas, haverá captação
de água da chuva e dos drenos de ar condicionado para
utilização nos vasos sanitários a vácuo, com autonomia
de 75% ao longo do ano, considerados os índices pluvio-
métricos de Brasília. O projeto prevê ainda que o prédio
seja completamente acessível, não só do ponto de vista
da mobilidade física, mas também quanto aos aspectos
visuais, táteis e sonoros.
Além do sistema de gerenciamento predial (BMS), está
previsto para os novos projetos e obras em imóveis da
União a utilização da tecnologia BIM (Building Information
Modeling, ou Modelagem de Informação da Construção),
desde a concepção do projeto até a operação e gestão do
empreendimento. Dessa forma, o Ministério do Planeja-
mento está propondo um novo padrão de reforma e cons-
trução para os imóveis da União. “São diversos os sistemas
e materiais que apesar de exigirem um maior investimento
inicial, após determinado período, apresentarão seu devi-
do retorno financeiro”.
Ainda segundo a Assessoria, a economia de recursos fi-
nanceiros e materiais estão sendo calculados a curto, médio
e longo prazos, na modernidade quanto à eficiência ener-
gética, em materiais de alta durabilidade, além de acessi-
bilidade universal. O objetivo é buscar o prolongamento da
vida útil das edificações e a redução dos custos com ma-
nutenção, por meio da utilização de tecnologias inovado-
ras que visem à obtenção, por exemplo, de maior eficiência
energética e ambiental.
É a gestão de facilities como um passo crucial para uma
gestão cada vez mais profissionalizada e, consequentemen-
te, mais eficiente. Se não se paga a dívida, pelo menos, es-
tanca uma fonte de saída, além de gerar um efeito dominó
contrário, rumo à otimização de recursos.
Na visão de Fernandes, que ele mesmo considera “rea-
lista otimista”, a transformação pode se concretizar em um
prazo de 20 a 30 anos. “Esse é o desafio do País nas pró-
ximas décadas. Um desafio difícil, porque ter uma gestão
profissionalizada e integrada envolve questões culturais,
organizacionais e de legislação”. Falta muito, mas come-
çou. Se o copo está meio vazio ou meio cheio, depende de
quem o olha.
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