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71

INFRA

Outsourcing & Workplace

agregando informações e permitindo

realizar uma pré-construção virtual na

fase preliminar do projeto: “BIM é um

conceito inteligente que envolve várias

ferramentas que consolidam a infor-

mação advinda do projeto, trafegam

essa informação pela construção, e a

levam para operação e manutenção”,

explicou Ricotta. Ele mencionou que

esta tecnologia significa Modelagem da

Informação da Construção ou Modelo

da Informação da Construção, que é

um conjunto de informações geradas e

mantidas durante todo o ciclo de vida

de um edifício.

Logo na fase inicial, uma das ideias

segundo o Arquiteto é extrair toda a

documentação do projeto e criar uma

base para a execução de um corte ar-

quitetônico. Assim, é possível atuar

com o BIM em todo o ciclo de vida da

edificação: fase conceitual e desenvol-

vimento do projeto, análise, movimen-

tação, construção de modelos e opera-

ção e manutenção do edifício.

Quando o projeto é finalizado e se

inicia, de fato, sua construção, o gran-

de benefício é levar esse modelo para a

obra em um tablet, notebook ou celu-

lar, e permitir que o modelo 3D auxilie

os construtores a solucionar dúvidas e

fazer uma série de anotações de ordem

de serviços.

Tudo isso é possível até a fase de ope-

ração e manutenção, em que a informa-

ção que nasceu no projeto perpassando

a construção chega em ummodelo final

para auxiliar na operação, com pratica-

mente todo o histórico do edifício.

Dessa forma, utilizando o modelo

do arquiteto da fase de projeto, é pos-

sível fazer a análise energética para

ganhar mais produtividade, diminuir

custos em termos de ar condicionado,

e uma série de outros fatores.

Além disso, é possível identificar

todas as possíveis interferências em

um momento anterior à construção,

ao criar uma regra de reutilização que

encontre os problemas de infraestru-

tura da instalação. Essa regra apontará

quais são essas interferências para que

sejam utilizadas em outros momen-

tos. Assim, conforme destaca Ricotta,

a qualquer tempo é possível realizar o

levantamento das informações cadas-

tradas no modelo BIM. Além disso, há

mais facilidade para gerenciar todas as

plantas da edificação, pois elas ficam

agrupadas dentro de um único arquivo.

Mas para começar a usar essa tec-

nologia, Ricotta destaca que é preciso

entender qual o seu papel como profis-

sional dentro dessa cadeia e qual a sua

necessidade. É preciso saber o que se

quer fazer com o modelo BIM, qual in-

formação será necessária extrair dele,

para saber onde se quer chegar.

Para finalizar, Suzuki afirmou que

o FM precisa ser estratégico também

em tecnologia. Em um momento que o

País vive sob constante pressão, princi-

palmente dentro das empresas, onde o

facility é obrigado a sempre reduzir cus-

tos, é preciso implantar sistemas que

tragam benefícios reais e duradouros.

Além disso, as prioridades no mundo

estão mudando. Então, é preciso esta-

belecer metas ambientais e responder

com atitudes sustentáveis. O FM deve

combinar estratégia tática com organi-

zação, ou seja, traçar um plano de Pro-

perty e Facility, cruzando com um plano

operacional.

Mas como fazer a gestão de espaços,

de imóveis e serviços? Segundo Suzuki,

é preciso se organizar. Saber onde está

e onde pretende chegar. E para isso, é

fundamental ter um ambiente favorá-

vel ao trabalho, sem dificuldades para

reunir as informações necessárias para

uma gestão de projetos, por exemplo.

Hoje, informa Suzuki, tudo isso está

disponível no mobile. É preciso criar

um ambiente integrado de informação

para que o profissional possa enxergar

no todo sobre property, space, vacância,

eficiência etc. “Então se quero pedir uma

sala de reuniões, uso o mobile; se quero

pedir uma determinada manutenção,

uso o mobile. Por quê? Porque todo

mundo tem um smartphone”, reforça.

Então através dessa tecnologia, é

possível cruzar informações para rea-

lizar o planejamento estratégico de fa-

cilities, porque, segundo o palestrante,

uma grande preocupação do momento

é que as empresas não têm mais di-

nheiro para comprar ativos, por isso é

preciso realizar a operação e a manu-

tenção, prolongando assim, a vida útil

desses ativos.

Além disso, a tecnologia mobile per-

mite gerenciar indicadores, por exem-

plo, um alarme que indica a data de

vencimento de aluguel e possibilita o

acesso às demais informações do con-

trato; isso já é um indicador.

É possível também gerenciar os in-

dicadores de performance, após criar

um painel e definir metas corporativas

específicas. Dessa forma, a cada mo-

mento que o provedor fecha o SLA fora

do tempo, aparece a informação em

destaque no painel do gestor.

Ou seja, o uso da tecnologia mobile

dentro das empresas gera e armazena

informações que possibilitam que o

profissional de facility trabalhe de for-

ma mais rápida, pois, ele tem acesso a

tudo o que acontece em sua gestão de

maneira inteligente.