Revista Infra setembro 2014 - page 14

14 INFRA
Outsourcing & Workplace
ton e do MEC, sempre dentro do melhor
custo e da melhor qualidade possível.
A terceira vertical – Documentação Téc-
nica, Legalização e Desenvolvimento
Imobiliário – atua junto aos órgãos pú-
blicos nas esferas municipal, estadual
e federal (parte técnica, bombeiros, al-
varás, licenças etc.). A tragédia ocorrida
na boate Kiss mostra a importância de
conhecer os detalhes da infraestrutura
que temos em nossas mãos e mitigar
qualquer risco para as pessoas e para
o patrimônio. A área cuida também de
prospecção e de expansão para todo e
qualquer tipo de desenvolvimento imo-
biliário para novas unidades.
Já a quarta vertical – Capex e Contratos
– cuida da gestão de todos os investi-
mentos da Kroton: não nos preocupa-
mos com o tipo de notebook que um di-
retor vai usar, mas o orçamento que ele
tem para essa compra. Coordenamos as
aprovações desses investimentos, com
projeções e acompanhamento periódi-
cos. Já em contratos, a exemplo dos do
Real Estate, que permeiam cuidados que
vão das expansões e intervenções, já que
os layouts ou “ensalamento” mudam o
tempo todo. Também trabalhamos de
forma colaborativa com os diretores nes-
ta discussão para tratar o espaço da for-
ma mais lógica e produtiva.
Falando em contratos, tem mui-
tos terceiros especializados?
Estamos começando a centralizar os
contratos de segurança, limpeza, ser-
viços gerais (até o ano passado era re-
gionalizado). A Anhanguera já tinha um
desenho maduro de centralização, que
estamos replicando agora para outros
contratos do grupo. Procuramos sem-
pre fazer as contratações em cima de
uma especificação técnica. A ideia é ti-
rar as contratações de dentro da estru-
tura de operações, até por uma questão
de governança.
O que é mais desafiador para você
frente à diretoria de operações?
Eu busco ter uma atuação handson, ou
seja, tentar usar os calçados de quem
o está usando. Se você vivenciar um ou
dois dias de uma operação, da unida-
de, você entenderá o outro. Diria que
a minha posição é mais “escutativa”
(“escuta ativa”). Ouvir e se concentrar
no que o outro está falando não é uma
tarefa fácil. Nós criamos um conceito
de prestação total de serviços. Atender
o que não é o core dele, para que o core
dele seja feito da melhor maneira pos-
sível. E, para isso, é preciso ouvir o que
ele pensa, isso muda a perspectiva. É
preciso estar presente o tempo todo na
ponta, para que você possa entender a
demanda e visualizar a necessidade. A
nossa imagem e a da organização po-
dem estar em jogo. Enfim, nossa mis-
são é ser quem está do outro lado, e
disponível, para atender a demanda do
cliente. E este é o estado da arte de in-
fraestrutura – é onde queremos chegar.
Gostaria de deixar uma mensagem?
A manutenção está no seu auge quan-
do ninguém se lembra dela, quando
conseguimos atuar discretamente.
Gostaria de deixar uma mensagem de
perseverança: seu cliente conta com
você para que o negócio aconteça e
quando ele confia no que você faz, fica
muito mais fácil trabalhar. Perseverar
também no sentido de ser um líder
nota 10, que se cerca de uma equipe
nota 10. Eu trabalho para ser um líder
nota 10, para que me sobre tempo livre
para propor e estruturar novas soluções
que ajudem nossa área a elevar o pata-
mar de negócios da organização. Outro
ponto: é importante que você tenha na
organização um grupo que tenha con-
dições de pensar fora da caixa, sobre
como fazer diferente e melhor, e nós,
de operações, temos esse time.
seu cliente
conta com
você para que
o negócio
aconteça e
quando ele confia
no que você faz,
fica muito mais
fácil trabalhar
Amilcar Packer
1...,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13 15,16,17,18,19,20,21,22,23,24,...84
Powered by FlippingBook