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55

INFRA

Outsourcing & Workplace

AVALIAÇÃO DA OPERAÇÃO

DE SISTEMAS PREDIAIS DE

ÁGUA NÃO POTÁVEL

Por meio de quatro estudos de casos, Cas-

tilho alertou para os perigos do reapro-

veitamento de água. Em cada caso, seis

categorias foram avaliadas: fonte de água,

sistema de tratamento, itens de instalação,

pontos de utilização, operação e percep-

ção dos usuários.

Todos os sistemas analisados estavam

com o desempenho inferior ao adequado.

Em sua maioria, as instalações não tinham

padronização, não havia controle de ade-

quabilidade dos sistemas e nem análise

laboratorial. Falta de capacitação técnica

e de legislação clara são os fatores princi-

pais para os cenários encontrados.

Houve até um caso em que foram encon-

trados coliformes fecais em água que es-

tava sendo utilizada na irrigação de uma

horta coletiva. “Quando comecei a pes-

quisa não imaginei que os riscos seriam

tão grandes. O reaproveitamento de água

é importante, mas ele deve ser feito com

cuidado e responsabilidade. Infelizmen-

te, temos carência de informações, pois

as normas trazem orientações falhas. No

caso da água onde foram encontrados os

coliformes fecais, por exemplo, todas as

normas eram atendidas”, destaca.

Carolina de Paula de Castilho,

Arquiteta formada pela FAU-USP

e Sócia-proprietária do Studio 4C.

Mestre em Ciências pela Escola

Politécnica da USP e com MBA em

Gestão de Projetos, Processos de

Negócio e Tecnologia do IPT-USP.

SATISFAÇÃO DE USUÁRIOS E

EXIGÊNCIAS DE SERVIBILIDADE

EM ESCRITÓRIOS

Garantir segurança a um custo competiti-

vo, adequado aos negócios, com qualida-

de acima do esperado e deixar a lembran-

ça de uma experiência positiva. A chave

para isso? Inovação! Não a tão procurada

grande ideia, mas no sentido de, aos pou-

cos, ir resolvendo os problemas.

O desafio de gerenciar um novo prédio que

alocaria o mix de culturas de 600 pessoas

vindas de três estados diferentes ficou, li-

teralmente, maior: a taxa de ocupação au-

mentou em 100%. O caminho foi conhecer

bem o público e suas percepções, além de

compreender o edifício e suas limitações.

Foram aplicadas e cruzadas duas meto-

dologias – a Avaliação de Pós-ocupação

(APO) e apurada por meio de 18 critérios e

normatizada pela ASTM que traz o concei-

to de servibilidade.

Com uma amostra de 583 pessoas foi tra-

çado o perfil do usuário, que trazia a opi-

nião acerca de 18 itens da servibilidade em

relação aos aspectos prediais. Paralela-

mente, foi mapeada a opinião do gerente

da propriedade. No comparativo, foi possí-

vel identificar os gaps para se ter mais as-

sertividade, com impacto direto no índice

de satisfação. De 7,43 no primeiro ano, ele

foi para 8,18 no segundo e 8,55 no terceiro.

E o trabalho continua rumo à meta de 9.

Fernando Arcos Del Castilho Bado,

Gerente de Infraestrutura da Cosan/

Raizen, com MBA em gerenciamento

de facilidades pela USP

aplicabilidade e temas relevantes para o

setor, os trabalhos, assim como a maior

parte da significativa produção de co-

nhecimento da academia, são pouco

conhecidos pela comunidade. Na verda-

de, eram!

Confira a seguir os principais pon-

tos de cada estudo, sob a coordena-

ção do Prof. Dr. Moacyr Eduardo Al-

ves da Graça e do Prof. M. Eng. Milton

Jungman, e sinta-se convidado a fazer

parte desse encontro promissor entre

teoria e prática!