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9

INFRA

Outsourcing & Workplace

ter mais conhecimento do

negócio tanto da empresa

como do fornecedor e uma

visão multicultural do tra-

balho em equipe.

• Competências estratégicas:

aqui se observa novas neces-

sidades da área de compras

em fazer a gestão de mudan-

ças e a gestão de stakehol-

ders, caso o CEO da empre-

sa não saiba como utilizar a

área de forma eficiente.

De modo simplificado,

o bom profissional de com-

pras deve ser organizado e

saber o que ele deseja com-

prar, por que ele deseja com-

prar, conhecer seus fornece-

dores para tirar o máximo

proveito de sua expertise e o

quanto ele deseja pagar.

NEGOCIAÇÃO EM

COMPRAS

Tão importante quanto

fazer a análise estratégica

de compras, a negociação

é um artifício que deve ser

bem utilizado para que am-

bas as partes fiquem satis-

feitas. Compreendida como

uma técnica para comprar

ou vender algo, ela procura

encontrar a melhor forma

de fazê-lo. É um ato contí-

nuo que para ter sucesso, é

preciso que cada parte saiba

ater-se às suas necessida-

des e estabeleça metas sem

se esquecer de que o outro

também as possui.

Dessa forma, o melhor

negociador será aquele que

souber neutralizar os confli-

tos, cedendo o que for possí-

vel, sem abrir mão dos seus

valores, atingindo assim

seus objetivos.

Vale lembrar que uma

boa negociação é capaz de

prevenir que ao longo do

prazo, os negócios sejam

colocados em risco pela fal-

ta de qualidade do serviço

prestado. Por isso, é impor-

tante entender o conceito

básico da negociação, que é

um processo através do qual

as pessoas com o objetivo de

alcançar um relacionamen-

to duradouro, deslocam-se

de suas posições originais,

agindo com flexibilidade

para fazer com que a outra

parte perceba que foi benefi-

ciada, que alcançou seus ob-

jetivos e, mais do que isso,

que foi respeitada durante o

processo.

Dentre as técnicas que

o negociador pode adotar,

destacam-se as seguintes:

ter uma postura adequada,

que se adapte de acordo

com as necessidades do lo-

cal e do momento da nego-

ciação; encontrar uma solu-

ção “ganha-ganha”, que seja

criativa e agrade a todos os

envolvidos; estabelecer uma

organização financeira, para

que os custos da negociação

não ultrapassem o limite

permitido pelo negócio em

questão; estabelecer metas

que demonstrem quais os

objetivos específicos do ne-

gócio, para não correr o ris-

co de fugir do ponto central

definido no início; autovalo-

rizar-se para não sucumbir

as pressões encontradas no

dia a dia; e estar preparado

para qualquer tipo de mu-

dança durante o percurso

da negociação.

Nesse

sentido,

após

analisar propostas, iniciar a

negociação e chegar a um

acordo, é fundamental ter

a convicção de que a tran-

sação será realizada de for-

ma eficaz e confiável para

que se estabeleça uma re-

lação de parceria entre as

empresas. Afinal, essa par-

ceria permitirá um relacio-

namento de colaboração,

que envolve um alto nível de

cooperação entre elas, visão

de longo prazo, comprome-

timento mútuo, riscos e re-

compensas compartilhadas,

incluindo instrumentos para

gerenciar conflitos.

Por isso, conclui-se que

em um processo de compra

e venda, além de gerenciar

a estratégia do negócio, é

necessário realizar a gestão

dos relacionamentos, per-

mitindo que se alcance um

melhor resultado através da

parceria entre as duas em-

presas, tomador e prestador

de serviços, do que se as

empresas atuassem de for-

ma individual.