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12 INFRA

Outsourcing & Workplace

factível, evitando aumento

nos preços dos serviços ou

surpresas na contratação

por demandas que “caem

de paraquedas”;

3) definir bem a abrangên-

cia dos serviços a serem

contratados para evitar ou

reduzir ao máximo áreas e

disciplinas não atendidas;

4) em processos de prestação

de serviços de manuten-

ção, definir metas de me-

lhoria no consumo de água

e energia elétrica para sair

das entregas tradicionais;

5) fazer pesquisas das em-

presas contratadas a se-

rem relacionadas de for-

ma a buscar referências,

corpo técnico...;

6) ter o devido tempo para fa-

zer a cotação, muitas vezes,

os prazos são curtos po-

dendo levar a falta de en-

tendimento e consequente

desvios na precificação,

tornando o processo mais

demorado ou gerando ris-

co de uma má contratação;

7) estar aberta a receber pro-

postas alternativas, pois

muitas empresas podem

mostrar ideias de contra-

tação não vislumbradas.

Neste momento de cri-

se econômica, estamos a

cada vez mais apresentan-

do propostas alternativas

que reduzem o custo final

para o cliente. Esses tipos

de propostas sugerem ade-

quações em alguns elemen-

tos dos itens 2 e 3 de forma

a chegar em um consenso

final com o cliente que ba-

lanceia bem a necessidade

e preço dos serviços. Além

disso, estamos trabalhan-

do fortemente para agregar

serviços de energia em nos-

sos contratos como forma

de trazer ganhos de eficiên-

cia energética e ambiental.

Clayton Machado,

Diretor da FM2C Facilities

O processo de compra e

venda de serviços especiali-

zados é a etapa mais impor-

tante da cadeia da prestação

de serviço, porque é o come-

ço. Nessa fase, é preciso haver

bastante foco e concentração.

O fato é que, seja pelos prazos

exíguos para a elaboração

dos projetos ou por não se ter

acesso aos detalhes da roti-

na operacional, deixamos de

capturar potenciais ganhos,

tanto para quem contrata

quanto para o prestador de

serviços. Enumeramos alguns

passos para que se dê uma

contratação bem-sucedida:

• Passo 1: definir do modelo

de contratação mais ade-

quado para determinada

prestação de serviços – por

HH (homem-hora), por PU

(preços unitários), por Va-

lor Mensal ou Gestão Glo-

bal (full service). Pode-se (e

deve-se) incluir elementos

performantes em qualquer

das modalidades. E quan-

do me perguntam qual o

melhor modelo, geralmen-

te a minha resposta é “de-

pende”, às vezes, ummode-

lo intermediário pode ser o

mais adequado para aque-

la situação, todas as variá-

veis devem ser analisadas.

• Passo 2: definir o escopo

para que seja precisamente

equalizado entre os com-

petidores; por outro lado, o

contratante deve enfatizar

seu desejo (o “algo a mais”)

na contração do serviço;

isso fará com que as pro-

ponentes saiam da zona de

conforto, utilizem sua ex-

pertise e possam oferecer

um projeto adequado.

• Passo 3: definir players. As

grandes contratantes já

possuem um modelo ma-

duro de qualificação de

fornecedores, que busca-se

equalizá-los, mas deve-se

também buscar um “espa-

ço para o novo”, que quase

nunca está presente em

modelos muito maduros. A

inovação, infelizmente, ain-

da não tem espaço efetivo

no processo de contratação.

• Passo 4: definir de forma

antecipada a cronologia do

processo de contratação,

isso dá às proponentes a

condição de planejar o pro-

jeto como um todo.

• Passo 5: o processo de con-

tratação deve, mais que

permitir, incentivar os for-

necedores a conhecerem “a

sua casa”. Visitas técnicas

de uma hora, feitas em uma

sala ou em um auditório,

pouco contribuem para a

aderência da proposta téc-

nica/comercial a sua real ne-

cessidade. Devemos sempre

entender de que forma o que

está sendo oferecido, poderá

efetivamente ser entregue.

Um dos posicionamen-

tos da FM2C é o de “conhe-

cer a prestação de serviços

na casa do cliente”. Em to-

dos os projetos, temos pro-

vocado os nossos possíveis

COMPRA E VENDA DE SERVIÇOS

 Seja pelos prazos exíguos para a

elaboração dos projetos ou por não se ter

acesso aos detalhes da rotina operacional,

deixamos de capturar potenciais ganhos,

tanto para quem contrata quanto para o

prestador de serviços 

Clayton Machado

, da FM2C Facilities