Revista Infra agosto 2014 - page 31

redução de custos, muitas vezes essas
ferramentas são deixadas para depois.
Vejo mais ferramentas em uso na gera-
ção de receitas do que nos controles de
gastos”. Ele acredita, no entanto, “que
estejamos em um momento de início
de reversão dessa tendência, pois os
novos e mais inteligentes projetos de-
mandarão conhecimento e adoção de
ferramentas eficazes em suas respecti-
vas gestões”.
Essa mudança de mentalidade é de-
monstrada pelo executivo da JLL. Para
ele, esse é o momento de investir: “Os
hotéis acumularam bons resultados e
têm boas reservas de reposição de ati-
vos. No geral, estão com bom fundo de
caixa para fazer investimentos e acho
que esse é o momento”.
Apenas 28% dos 460 mil
apartamentos (10 mil hotéis)
contabilizados no Brasil
pelo estudo “Hotelaria
em Números 2013” são
administrados por redes
hoteleiras. Mas o movimento de
profissionalização trazido pelos
grandes players é um caminho
sem volta frente à pressão de
um mercado em crescimento
e um público cada vez mais
exigente e bem informado.
As tendências do setor
elencadas pelo consultor
hoteleiro Sluys, no entanto,
mostram-se como oportunidade
aos hotéis independentes.
Segundo ele: “Estamos vendo
nascer uma nova hotelaria
no Brasil, que prioriza hotéis
econômicos, com baixos custos
de operação, equipes otimizadas
e gerenciamento remoto,
em especial financeiro e de
precificação. Novos conceitos,
como o “hotel design” e “hotel
boutique”, em escala econômica
são uma novidade. O modelo
alemão Klein aber Fein (“pequeno,
mas charmoso”) tem sido visto em
muitos novos projetos. Espaços
amplos são substituídos por
praticidade, tecnologia e conforto”.
TENDÊNCIA, OPORTUNIDADE
1...,21,22,23,24,25,26,27,28,29,30 32,33,34,35,36,37,38,39,40,41,...76
Powered by FlippingBook