Revista Infra agosto 2014 - page 36

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Outsourcing & Workplace
Já Francys, da RL Higiene, lembra
que os compradores geralmente espe-
cificam com base em um quesito gené-
rico de “qualidade e custo”. Isso quer
dizer que a aquisição varia de com-
prador para comprador e acaba seg-
mentando o mercado nos genéricos,
ou melhor alta qualidade/padrão e os
demais. Para ela no mercado de pres-
tação de serviços, tomadores, de modo
ainda insipiente, já se utilizam de SLAs
nos contratos com as limpadoras. Com
fornecedora de produtos/insumos e
com o objetivo de tornar mais tangível
o benefício das soluções, usualmente
propõem-se os seguintes indicadores
de desempenho:
Produtividade:
tempo por atividade.
Consumo:
produto químico (L/por
atividade); água: (L/por atividade);
descartáveis (volume total e consu-
mo per capta); e os descartáveis por
atividade.
Orçamento:
gasto com descartáveis;
custo total da limpeza; e custo por ati-
vidade.
Resíduos:
volume em quilos.
A executiva ainda lembra que os
melhores indicadores para a limpeza
profissional estão ligados à saúde das
pessoas. E que eles são relativos ao
bem-estar gerado pela limpeza e de
mensuração mais difícil, como: número
de queixas de saúde, absenteísmo dos
colaboradores ligados a questões de
saúde evitáveis com a limpeza, produ-
tividade das pessoas no ambiente de
trabalho limpo etc. Para ela, o tema in-
dicadores de sustentabilidade também
deve ser incorporado, tais como: de-
sempenho, emissão de carbono, biode-
gradabilidade, emissão de Compostos
Orgânicos Voláteis (COVs), desperdício
zero e certificações.
TECNOLOGIAS E PRODUTIVIDADE
A substituição de panos de chão
para microfibras, de vassouras para var-
redeiras, de mangueiras para lavadoras
são apenas alguns exemplos de como
novos processos, aliados a produtos e
equipamentos sofisticados, garantem a
Para Custódio, a criticidade e a den-
sidade dos espaços a serem higieniza-
dos, também estão correlacionados ao
que é relevante ao cliente da mesma
forma que os indicadores de produtivi-
dade, em função do tempo de execução
de tarefa; qualidade, de acordo com a
percepção de limpeza do usuário; e, por
fim, dos cronogramas das atividades
realizadas que mensuram se os serviços
foram feitos. Já o executivo da Vikings,
alerta que a pesquisa de satisfação é
outro indicador importante, pois, com
ela é possível obter do cliente algum
feedback sobre os serviços, já que o
grau de satisfação pode variar. Bernar-
des acrescenta ainda que é importante
uma revisão contínua para que haja: pa-
dronização dos procedimentos; melho-
ria dos processos; qualidade na entrega
dos serviços; eficiência operacional;
produtividade e estrutura com a mão
de obra; gerenciamento de custos; trei-
namentos e avaliação mensal.
PARA OS PRODUTOS/INSUMOS
Para Pan, da KCC, os indicadores
mais importantes na especificação de
uso/desempenho de produtos/insumos
são aqueles que interferem diretamente
na análise do custo em uso dos produ-
tos, o que é determinante para a toma-
da de decisão do cliente. Nas linhas de
papeis toalha e higiênicos, por exemplo,
os indicadores de resistência e absor-
ção, além da qualidade e desempenho
dos dispensadores, são os mais impor-
tantes para a correta especificação. No
caso da linha de químicos, os indicado-
res mais importantes são a concentra-
ção de ativos e a quantidade de libera-
ção de produto por acionamento, pois,
novamente, são eles que vão determi-
nar o real rendimento de cada produto.
Adriana Pan, sales manager da Kimberly-Clark Professional e Francys Helena Leite,
gerente de operações da RL Higiene
Fotos Divulgação
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