Revista Infra agosto 2014 - page 45

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INFRA
Outsourcing & Workplace
aplicações e tecnologias. Na versão 540,
acompanha uma calculadora em arqui-
vo tipo Excel.
)
CIMS – Cleaning Industry Manage-
ment Standards:
trata-se de um gru-
po de padrões para gerenciamento da
limpeza que foi elaborado por meio
de um amplo consenso entre os mem-
bros da ISSA nos EUA. Vai além das ca-
racterísticas padrão e traz elementos
gerenciais que assegurem sucesso,
qualidade e foco no usuário. A últi-
ma versão CIMS GB integra padrões
que assegurem o alcance dos pontos
relativos à limpeza no LEED EB: O&M.
As organizações que implementam o
CIMS podem ser também certificadas
pelo padrão. (
)
ISSA Value of cleaning – Calculator
2.0:
auxilia os gestores prediais a
quantificar os benefícios da limpeza
com o objetivo de oferecer dados e in-
formações que favoreçam justificar o
budget necessário para as atividades
da limpeza e a tomada de decisão ou
obtenção de investimentos em proje-
tos. (
)
Green Cleaning for Dummies:
versão
especial para a ISSA, mostra como im-
plementar umprogramade limpezapara
instituições. –
)
UMA EXPERIÊNCIA COMO
OBSERVADORA
Como voluntária na Copa do Mundo
do Brasil, tive a oportunidade de viven-
ciar parte do processo de limpeza nos
dias dos jogos em um dos estádios. Por
melhor trabalho que o contratante e a
prestadora que estava lá o fizessem (e
o fizerammuito bem), acredito que elas
não conseguiriam entregar 100% do
que idealizaram, pois a colaboração de
um gestor e de um prestador é apenas
uma parte de um processo para uma
boa limpeza. Na minha visão, podemos
dividir a interferência no processo em
seis pilares (as instalações, as tecnolo-
gias para limpeza, a contratada, o con-
tratante, os usuários e as relações inter-
pessoais), sendo que o entendimento
e aculturamento do perfil do usuário
pode ser o grande diferencial de suces-
so neste processo, bem como de redu-
ção de custos no contrato.
Houve dias que, após uma partida
de futebol, era preciso “metaforicamen-
te” um dia inteiro para limpar o estádio,
outros dias eram necessários apenas
meio dia de trabalho. Por que? Havia
usuários de todos os tipos, alguns com
ações conscientes e outros não. Foi
fato noticiado, por exemplo, os japo-
neses recolherem seu próprio lixo ao
final de cada partida, que estavam pre-
sentes. Se pensarmos em um ambien-
te corporativo, não é muito diferente...
Há aqueles que sujam mais e aqueles
que sujam menos, dependendo da ca-
racterística individual, cultural de cada
um. Ou seja, é possível reduzir custos
em limpeza e conservação, desde que
os usuários também sejam orientados
sobre o que a boa prática individual
contribui para um ambiente ainda mais
saudável e sustentável. Quando um
cliente questiona se o seu prestador
de serviços não treina sua equipe, ele
também poderia se questionar se ele,
enquanto contratante, treina e orienta
os usuários dos espaços a sujar menos.
Há dois exemplos ocorridos que
gostaria de ressaltar e que exemplifi-
cam o pensamento aqui colocado, so-
bre o impacto da diversidade cultural e
do comportamento dos usuários. O pri-
meiro é que como recebemos muitos
estrangeiros nos estádios em função do
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