Revista Infra agosto 2014 - page 52

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Outsourcing & Workplace
com a venda direta, principalmente
porque a máquina está cada vez mais
eficiente, sem apresentar problemas
que antes eram comuns ao usuário,
como engolir o dinheiro do cliente sem
entregar o produto solicitado.
CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS DO SERVIÇO
Para aqueles que desejam terceirizar
o café e a alimentação de seus funcioná-
rios de forma automática, é fundamen-
tal conhecer algumas características
técnicas do serviço de vending machi-
nes disponíveis no mercado. Além dis-
so, manter um bom relacionamento
com a empresa contratada é essencial
para gerenciar o abastecimento e a ma-
nutenção realizada nas máquinas.
Um primeiro ponto observado por
Eduardo Gomide, diretor comercial da
MIX Caffè, é que o facility deve acompa-
nhar o projeto em todas as suas etapas,
desde a escolha do produto, até a nego-
ciação do preço. “Muitas vezes o facility
não acompanha a fase de negociação.
Então o que acontece: a área de com-
pras escolhe pelo preço, e depois o pres-
tador é exigido pelo facility por algo que
não foi especificado. Por isso, procura-
mos deixar tudo muito alinhado, para
que não tenha uma cobrança ou uma
expectativa não atendida em função de
uma negociação frustrada”, ressalta.
Quanto à qualidade dos produtos
oferecidos nas máquinas, é importante
destacar que além de operar com ali-
mentos frios e bebidas quentes não pe-
recíveis, as vending machines também
recebem produtos perecíveis como os
naturais, orgânicos, diet e light, dentre
eles: frutas, salada de frutas, lanches
naturais etc. Nestes casos, para pre-
servar a qualidade e a validade dos ali-
mentos, Barros informa que os lanches
e as frutas são entregues pelo próprio
fabricante em veículos refrigerados, nas
bases mais próximas da empresa.
A preparação dos alimentos, como
lanches e saladas de frutas, é noturna,
e no dia seguinte, quando a Gran Coffee
recebe os produtos em todas as suas
unidades, ela automaticamente despa-
cha para as empresas. “A gente tem um
shelf life de aproximadamente dez dias
desses produtos perecíveis, então con-
seguimos administrar a permanência
na máquina, sendo que o abastecedor
é o responsável por cuidar desse esto-
que”, acrescenta Barros.
Existe também o conceito de que
tudo o que entra primeiro na máquina
tem de sair primeiro, ou seja, todo pro-
duto novo é colocado por último em
uma mola que empurra para frente os
produtos mais antigos.
Já nas máquinas de bebidas quen-
tes a gestão dos produtos é feita de for-
ma diferenciada. Gomide explica que
elas possuem um filtro de água instala-
do sem custo adicional para o cliente, e
a troca é realizada de seis em seis me-
ses, por uma manutenção preventiva.
Dentre os benefícios proporcionados,
elas produzemumcafémais saudável que
o café coadoe armazenadoemgarrafa tér-
mica, tendo em vista que 15minutos após
o preparo ele começa a oxidar. Isso per-
mite, segundo Barros, a padronização do
produto, ou seja, o cliente vai ter sempre
o mesmo tipo de produto, com o mesmo
volume de dose por usuário, e um equilí-
brio com relação ao custo contratado pela
empresa. Desta forma, o café preparado
nasmáquinas sai quentinho e pronto para
o consumo, tendo em vista que é prepara-
do na hora, podendo o funcionário optar
por outros tipos de bebidas como cappuc-
cino, mocaccino, chocolate, chá etc.
Um novo sistema de controle que
está sendo utilizado no Brasil, segundo
Gomide, é o de telemetria, que permi-
Máquinas de café e snacks instaladas nas ilhas
de consumo, localizadas na sede do Santander
Divulgação
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