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Outsourcing & Workplace
te receber e gerenciar informações via
web em uma mesa de operações que
faz a análise das máquinas disponíveis
nas empresas de forma sistêmica.
A telemetria controla basicamente
três principais pilares da operação: má-
quina, pessoas e produto. Assim, com
as informações obtidas em tempo real,
é possível traçar procedimentos e fazer
com que operadores possam abastecer
uma máquina, por exemplo, clicando
no produto contratado através do seu
handheld, atendendo assim a qualquer
nível de exigência dos contratos, do in-
glês, Service Level Agreement (SLA).
Outra tendência na linha de vending
machines, conforme Barros, é que algu-
mas máquinas agora aceitam que o pa-
gamento seja feito através do crachá do
funcionário, que pode ser recarregado
por um call center disponibilizado pela
empresa contratada. Ele explica que
essa prática aumenta a velocidade e fa-
cilita o processo de compra, tendo em
vista que o funcionário não tem muito
tempo de intervalo durante o dia.
O CASE DO BANCO SANTANDER
O projeto de vending machine im-
plantado no Santander abrangeu 24
edifícios corporativos do banco locali-
zados em São Paulo, Campinas, Gua-
rulhos, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto
Alegre e Belo Horizonte.
Segundo Edmar Cioletti, superinten-
dente de Facilities do banco, durante
muitos anos o Santander contou com
os serviços de um fornecedor de máqui-
nas de autosserviço, que recentemente
foi substituído pela necessidade de se
aplicar um novo conceito de tecnologia
às operações, oferecer mais conforto ao
funcionário, estabelecer uma forma de
cobrança mais simples e garantir maior
flexibilidade de ofertas de vendas em
todas as máquinas disponíveis nas uni-
dades corporativas da instituição. “An-
tes você colocava dez reais para com-
prar algo, e se o produto ficasse preso,
você tinha que chamar o help desk da
empresa, pra alguém comparecer no
dia seguinte, solucionar o problema e
devolver seu dinheiro. Isso gerava insa-
tisfação entre os funcionários.” Agora, as
novas máquinas passam a cobrar o va-
lor do produto apenas quando o pedi-
do é entregue ao funcionário e retirado
pela porta de saída da máquina.
Dentre contratações realizadas pelo
banco estão as máquinas de bebidas
quentes, cujo produto não possui cus-
to ao funcionário; as máquinas modelo
Samba, que oferecem um mix de pro-
dutos como snacks, bebidas frias e pro-
dutos naturais como frutas e iogurtes;
e as máquinas de conveniência, sendo
que todas elas são de venda direta e
possuem a facilidade de pagamento
com cartões de vale alimentação ou re-
feição, ou através da utilização do cra-
chá da empresa, que passa a ser recar-
regável para este consumo específico.
Um dado interessante é que o volu-
me de bebidas quentes servidas men-
salmente em todas as unidades cor-
porativas do banco é de 500 mil doses.
Além disso, a sede do banco localizada
na Marginal Pinheiros em São Paulo
possui uma ilha de consumo em cada
andar do edifício, permitindo que o fun-
cionário possa fazer uma pausa para o
café sem precisar ir a uma lanchonete
em outro andar, diminuindo assim o
trânsito nos elevadores.
Outro destaque é que uma das má-
quinas recém-contratadas pelo banco,
a de conveniência, ofereceu um serviço
interessante no primeiro semestre deste
ano, tendo em vista o clima de Copa do
Mundo. A máquina comercializou exclu-
sivamente camisetas e brindes para a
torcida brasileira, superando as expec-
tativas de vendas para este tipo de ser-
viço, abrindo a mente dos fornecedores
para explorar novas possibilidades no
setor. Assim, com o final do Mundial, foi
decidido que a máquina será voltada
Máquina de
bebidas quentes
da MIX Caffè:
possui um controle
total de doses
proporcionando
maior rendimento
e evitando o
desperdício
